O Sistema Elo e o Rating Rápido do Scacorum Ludus

O RATING DO SCACORUM LUDUS

Muitos jogadores, senão todos que estão surgindo através da prática do xadrez nas escolas e se tornam enxadristas ativos, indagam sobre a significação daquelas informações contidas nos relatórios de torneio ao término de cada rodada, principalmente na planilha de lista de rating. De fato, não só os estudantes, mas professores e muitos jogadores ignoram o que aquelas informações querem dizer, além de também ignorar a importância do seu entendimento para a prática saudável do jogo. Deveras, a questão não é de fácil digestão e a ignorância é cruel, porém é mais cruel quando não se quer passar o conhecimento, ficando pra si, monopolizando-o. Vamos mudar essa prática!

Então, segue-se uma pequena contribuição contida no site www.academiadexadrez.com/Curiosid/rating.htm para esclarecimento de como funciona o esquema. Em seguida, segue-se os respectivos ratings de acordo com cada categoria das etapas do Circuito Scacorum e UFS, já atualizados. Lembrando que ambos são da modalidade Rápida.

Rating Absoluto/Universitário

Rating Feminino

Rating Categoria B

Rating Categoria A

COMO CALCULAR RATING

Antigamente, quando jogavam torneios apenas algumas dezenas de mestres, comparar sua força era muito fácil. Resolver qual de dois mestres jogava melhor não era difícil. Eles se enfrentavam freqüentemente em torneios e se um tinha, regularmente, vantagem sobre o outro, significava que era melhor, mas se as vitórias se alternavam, supunha-se que tinham a mesma força. Em casos particularmente discutíveis, entre eles era disputado um match.

Hoje em dia, os torneios de xadrez são mais comuns e acontecem com freqüência, simultaneamente, em diversos países e cidades. Em competições internacionais, participam milhares de enxadristas, muitos dos quais, se conhecem apenas superficialmente. Em tais condições, comparar a força dos enxadristas se tornou mais difícil. Então, nasceu a idéia de resolver este problema com a ajuda da Matemática.

As primeiras tentativas de criar um sistema matemático para medir a força dos enxadristas foram feitas no começo do século XX. No fim dos anos 50 começaram a colocar em prática vários sistemas baseados em que cada enxadrista recebe um coeficiente individual, o rating (do inglês, qualificação), o qual varia a cada competição, dependendo dos resultados obtidos. Depois de estudar durante muitos anos diferentes sistemas, a Federação Internacional de Xadrez (FIDE) em 1970 adotou um sistema de coeficientes elaborado pelo professor norte-americano Arpad Elo (foi secretário do Comitê de Qualificação da FIDE).

Esse método foi baseado no desempenho de cerca de 200 entre os melhores jogadores do mundo, durante o período de 1966 a 1969, no qual todos tinham disputado no mínimo 30 partidas com outros do mesmo grupo. Esses dados foram submetidos a uma série de aproximações sucessivas, utilizando-se um programa de computador, até obter-se uma lista coerente de forças. Dali para a frente, através de percentagens e expectativas, era possível estabelecer o "rating" de qualquer jogador que tivesse disputado um certo número de partidas com outros que já tinham sua pontuação.

Esse sistema, que já vinha sendo utilizado nos Estados Unidos há vários anos, foi aprovado pela FIDE para vigorar a partir de 1º de julho de 1971. Seguindo o modelo americano tomou como base o número 2000 que era o índice mínimo para a categoria "expert" ou especial.

Vencida a relutância e desconfiança inicial, principalmente das Federações que possuíam grande número de jogadores titulados ou de alto nível, o sistema ELO de avaliação foi plenamente aceito e se tornou a melhor maneira de medir a força enxadrística de todos os jogadores do planeta.

Fonte: www.academiadexadrez.com/Curiosid/rating.htm